O estudo publicado pelo centro de pesquisas americano Pew Forum on Religion & Public Life, indicou que as restrições à liberdade religiosa entre meados de 2009 e meados de 2010 cresceram de maneira geral, inclusive em países ocidentais que tradicionalmente impõem poucos limites à prática da fé.
Um relatório de 86 páginas do Forum on Religion and Public Life, o terceiro de uma série ainda em andamento, confirmou que "houve um aumento das restrições, inclusive em países onde anteriormente havia um nível baixo ou moderado de restrição.
Embora as conclusões tenham sido baseadas em pesquisas feitas muito antes da recente erupção de protestos causados por insultos ao Islão, pesquisadores lançam uma nova luz sobre a tensão crescente sobre a fé.
Três quartos das 7 bilhões de pessoas que habitam o mundo vivem em países com "grandes restrições governamentais religiosas ou com grandes hostilidades sociais relacionadas à religião", afirmou o estudo.
Nenhum dos países latino-americanos ou ocidentais está na lista do Pew com um nível "muito alto" de restrições do governo ou de hostilidade social. A China foi o país mais populoso com altas restrições, enquanto Paquistão, Índia, Israel e os Territórios Palestinos foram todos lugares considerados com hostilidades sociais muito altas, como a perseguição ou a violência em massa.
Embora os Estados Unidos tenha sido apontado como um dos países com o menor nível de restrições religiosas e hostilidade, o Pew citou exemplos específicos ocorridos no Tennessee (sul) –EUA como as tentativas de impedir a construção de uma mesquita ou uma proposta em Oklahoma (sul) – EUA, posteriormente rejeitada pela justiça, de declarar ilegal no estado a lei islâmica.
O Pew também citou a proibição por parte da Suíça da construção de novos minaretes nas mesquitas, o fechamento de mais de vinte igrejas na Indonésia por pressão de extremistas islâmicos e os violentos confrontos entre cristãos e muçulmanos na Nigéria.
Em geral, o relatório indica que "a crescente onda de restrições pode ser atribuída a uma variedade de fatores, incluindo o aumento de crimes, de atos maliciosos e da violência motivada por ódio religioso e preconceito, assim como o aumento da interferência governamental nos cultos e em outras práticas religiosas".
O informe não mencionou ateus ou agnósticos que enfrentam discriminação por não seguirem uma religião ou não acreditarem em Deus.
Fonte: http://portugues.christianpost.com
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