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sábado, 14 de novembro de 2020

Assembléia de Deus - Vila Andrade - Setor 47 - Missão Mauritânia Parte 3

 

Video com resumo do País Mauritânia, ore pra que Deus transforme aquele país salvando almas para o seu reino, é uma da chamada janela 10/40, onde o evangelho sofre perseguição ou são proibidos.

  Video editado e finalizado by Raquel Petzke da equpe de Missões.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Assembléia de Deus - Vila Andrade - Setor 47 - Missão Mauritânia Parte 2

 

A perseguição aos cristãos na Mauritânia

Por conta das tradições culturais e étnicas, mulheres e homens cristãos enfrentam desafios relacionados a casamento e trabalho

Na Mauritânia, os cristãos constituem apenas uma fração muito pequena da população

Na Mauritânia, os cristãos constituem apenas uma fração muito pequena da população

A Mauritânia é completamente dominada pelo islamismo. A influência e proeminência de versões mais austeras e intolerantes do islã tornaram-se cada vez mais visíveis na Mauritânia. A atividade e ajuda de países árabes da região do Golfo têm sido significativas neste processo. Os cristãos constituem apenas uma fração muito pequena da população.

A média de pressão aos cristãos permanece muito alta. O motivo para isso é o aumento da pressão em todas as esferas da vida, principalmente pelo enrijecimento das leis de blasfêmia e apostasia, e pelo acesso a mais informações sobre a condição dos cristãos no país. A pontuação para violência caiu um pouco em relação ao ano anterior (foi de 0,5 para 0,2); entretanto, essa pontuação baixa pode ser devido à falta de relatos de incidentes no país. Veja em detalhes a pontuação do país na Lista Mundial da Perseguição 2020.

Embora os níveis de pressão sejam muito altos ou extremos, a pior situação está na vida privada e família. Isso reflete a enorme pressão com que os convertidos precisam lidar. Na cultura tribal da Mauritânia, deixar o islamismo não é apenas uma traição religiosa, mas também à tribo e família. É compreensível que em tal cultura não haja espaço para que alguém seja batizado ou tenha um casamento ou funeral cristão.

Nesta sociedade nômade onde a interdependência comunitária e a família extensa são necessárias para a sobrevivência, os convertidos enfrentam um enorme desafio para manter a fé cristã oculta. O ódio e os falsos estereótipos propagados contra os cristãos pelos grupos islâmicos afetam a maioria dos convertidos; eles perdem não apenas seu status na comunidade, mas também sua cidadania se a conversão se tornar de conhecimento público.

Os laços tribais e familiares são especialmente rigorosos na parte rural do país, mas mesmo na capital, Nouakchott, a pressão é alta. Grupos islâmicos radicais violentos, como a Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQIM) e o Movimento pela Unidade e Jihad na África Ocidental (MUJAO), são particularmente ativos nas regiões fronteiriças orientais do país.

Como mulheres e homens cristãos enfrentam a perseguição

Por causa da sociedade tribal, mulheres estão sujeitas à autoridade dos pais e marido. Deixar o islamismo significa desrespeitá-los e trazer vergonha à honra da família. Isso resulta em severas consequências, já que a maioria das meninas e mulheres é totalmente dependente financeiramente das famílias.

Em geral, mulheres podem facilmente receber o divórcio e a poligamia ainda é praticada. Mulheres convertidas que são divorciadas acabam sem meios de sobreviver. Em geral, a maioria das mulheres não tem escolha quanto ao casamento. Mulheres convertidas não casadas podem ser forçadas a se casar com homens muçulmanos para mantê-las sob a influência da vida familiar islâmica, além de enfrentar abuso sexual e assédio.

Quanto aos homens, se o governo não reverter a tendência dos últimos anos de excluir africanos étnicos do trabalho e forçar trabalhadores imigrantes a pagar grandes taxas para se manterem no país, muitos cristãos africanos subsaarianos serão forçados a fugir ou viver uma vida muito difícil. Essa é uma questão de direitos humanos e raciais que se espalha pelo país e atinge também os cristãos – já que muitos deles são étnicos e não descendentes de árabes. Homens convertidos trazem vergonha sobre suas famílias e podem ser excluídos, perdendo todo o respeito e status na sociedade. Eles também podem enfrentar abuso físico.

Pedidos de oração

  • Ore para que a igreja na Mauritânia cresça em maturidade e para que os cristãos coloquem sua confiança somente no Senhor.
  • Peça pela vida dos cristãos analfabetos, a maioria mulheres. Elas buscam a Deus com acesso limitado às Escrituras.
  • Clame por iniciativas de negócios que não ajudem apenas financeiramente os cristãos, mas também busquem discipulá-los e ajudá-los a crescer espiritualmente através do trabalho. 


 

Fonte: https://www.portasabertas.org.br

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

O que é cristofobia?

 

Entenda a diferença entre os termos cristofobia, perseguição, intolerância e vilipêndio religioso

Na República Centro-Africana, muitos cristãos são perseguidos pela fé por grupos islâmicos radicais 

 

O termo cristofobia trata da aversão a Cristo e ao cristianismo. Quanto a perseguição, não há uma definição universal, afinal cortes, legisladores e estudiosos abordam o conceito sob diferentes perspectivas. A Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados, adotada em 1951, também não define a perseguição.

No entanto, a Lista Mundial da Perseguição, relatório anual que respalda o trabalho da Portas Abertas, define perseguição religiosa como qualquer hostilidade experimentada como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso pode incluir atitudes hostis, palavras e ações contra cristãos.

A perseguição religiosa ocorre de várias formas. Quando não há direitos de liberdade religiosa garantidos ou quando a conversão ao cristianismo é proibida por ameaças do governo ou grupos extremistas. Além disso, também pode se dar quando cristãos são forçados a deixar suas casas ou empregos por medo da violência que pode alcançá-los. Pode ocorrer ainda ao serem agredidos fisicamente, mortos por causa da fé, presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus.

A cada ano, a perseguição aos cristãos se intensifica no mundo todo. Atualmente, mais de 260 milhões de pessoas no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado de sua identificação com Jesus Cristo. Isso faz com que o número de cristãos com medo de ir à igreja ou que já não têm uma igreja aonde ir aumente, bem como daqueles que têm de escolher entre permanecer fiel a Deus ou manter os filhos seguros.

Existe cristofobia no Brasil?

Muitos cristãos sírios deixaram o país devido à perseguição religiosa expressada em meio à guerra

De acordo com a rede de notícias BBC, no Brasil, a chamada cristofobia também tem sido usada para se referir a episódios de preconceito e discriminação contra evangélicos, embora não exista no país um sistema estruturado de perseguição violenta contra esse setor religioso.

Segundo o Irmão André, fundador da Portas Abertas, "perseguição não se refere a casos individuais, mas a quando um sistema político ou religioso tira a liberdade dos cristãos ou seu acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões". Para ele, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre em uma sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como em muitos países do Oriente Médio.

"Há casos isolados de preconceito, mas, no nosso contexto, não consideramos que exista no Brasil uma perseguição estruturada e sistemática contra cristãos, como em outros países. Nós podemos expressar nossa fé livremente, ninguém é expulso de algum local por ser cristão, nenhuma pessoa morre ou é presa no Brasil por ser cristã", explica Marco Cruz, secretário-geral da Missão Portas Abertas. Segundo essa declaração, não consideramos o Brasil como campo para o ministério específico da Portas Abertas, que é de apoio à Igreja Perseguida.

Quais países sofrem com a cristofobia?

A Portas Abertas investiga a situação da Igreja Perseguida desde os anos 1970, porém, há mais de 25 anos publica a Lista Mundial da Perseguição, uma das principais ferramentas para monitorar e medir a dimensão da perseguição aos cristãos no mundo. Para caracterizar o nível de perseguição, é realizado nos países um questionário que cobre cinco esferas da vida (vida privada, família, comunidade, nação e igreja) e violência, com resultados entre 0 e 100.

Os países que pontuam entre 81-100 são considerados com perseguição extrema, entre 61-80 com perseguição severa, entre 41-60 com perseguição alta, e entre 0-40 com perseguição variável. A Lista Mundial da Perseguição resume-se apenas aos primeiros 50 colocados. Os países com perseguição variável não entram na classificação, no entanto, aqueles com pontuação acima de 41, entram para a lista de países em observação.

Entre os 10 primeiros colocados, estão a Coreia do Norte, que ocupa o 1º lugar desde 2002; países islâmicos, como Afeganistão, Somália, Líbia, Paquistão e Eritreia; e a Índia. No Top 50, a Ásia sai na frente como o continente com mais países na Lista Mundial da Perseguição, um total de 30. A África fica em segundo lugar, com 19, e a América Latina em terceiro, apenas com a Colômbia.

O que é vilipêndio religioso?

No Vietnã, além dos familiares e comunidade, o governo também é uma fonte de perseguição por causa da fé em Jesus

Ainda dentro do contexto de cristofobia, existe o vilipêndio religioso. Vilipêndio é o ato de tornar algo ou alguém vil, rebaixado, indigno. O vilipêndio religioso é crime e consiste no fato de escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso.

No Brasil, a pena definida para esse ato é detenção, no período de um mês a um ano, ou multa. Caso haja emprego de violência, a pena é aumentada em um terço. O vilipêndio religioso se difere da intolerância religiosa, já que a última é resultado de um longo processo histórico, em que uma pessoa enfrenta perseguição, ofensa e agressão por expor a fé em qualquer região do mundo.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br


 

Assembléia de Deus - Vila Andrade - Setor 47 - Missão Mauritânia Parte 1

 

Mauritânia

A Mauritânia (em árabe: موريتانيا; transl. Mūrītānyā; em berber: Muritanya ou Agawej; em uólofe: Gànnaar; em soninquês: Murutaane; em pulaar: Moritani; em francês: Mauritanie, pronunciado: [moʁitani]), oficialmente República Islâmica da Mauritânia (em árabe: الجمهورية الإسلامية الموريتانية, translit.: al-Jumhūriyyah al-ʾIslāmiyyah al-Mūrītāniyyah) é um país situado no noroeste da África. Situa-se na região do deserto do Saara, e faz fronteira com o oceano Atlântico a oeste, com o Senegal a sudoeste, com o Mali a leste e sudeste, com a Argélia a nordeste e com o Marrocos a noroeste. Recebeu o nome da antiga província romana da Mauritânia, que posteriormente batizou um reino berbere da região. A capital e maior cidade é Nuaquexote, localizada na costa do Atlântico. A escravidão na Mauritânia ainda existe, apesar de oficialmente abolida por três vezesː 1905, 1981, e de novo em Agosto de 2007. Activistas antiesclavagismo são perseguidos, presos e torturados.
 

História

 

Do século V ao VII, a migração de tribos berberes do Norte da África expulsou da região os bafures, habitantes originais da atual Mauritânia, ancestrais dos soninquês. Os bafures eram primordialmente agricultores, e estavam entre os primeiros povos do Saara a abandonar o seu estilo de vida tradicionalmente nômade. Com o gradual processo de desertificação da região, migraram para o sul. Seguiu-se uma migração em massa do povo que habitava a região do Saara Central para a África Ocidental, até que em 1076 monges-guerreiros islâmicos (almorávidas) atacaram e conquistaram o antigo Império do Gana, e assumiram o controle da região. Pelos próximos 500 anos os árabes foram a casta dominante da sociedade local, enfrentando resistência feroz da população local (tanto berberes quanto não berberes), da qual a Guerra de Char Bubá (1644-1674) foi o esforço derradeiro e malsucedido. Esta guerra colocou a população da Mauritânia contra invasores árabes da tribo maquil, vindos do Iêmen, liderados pela tribo dos Banu Haçane. Os descendentes desta tribo tornaram-se haçanes, camada mais alta da sociedade moura. Os berberes mantiveram sua influência por terem a maior parte dos marabutos - indivíduos que preservam e ensinam a tradição islâmica. Muitas das tribos berberes alegam origem iemenita (ou árabe em geral), porém há pouca evidência que comprove o fato, embora existam estudos que façam uma ligação entre os dois povos.[6] O hassaniya, um dialeto árabe influenciado pelo berbere, cujo nome é derivado de Banu Haçane, tornou-se o idioma dominante entre a população nômade da época.

A colonização francesa gradualmente absorveu os territórios da atual Mauritânia e Senegal a partir do início do século XIX. Em 1901 o militar francês Xavier Coppolani assumiu o controle da missão colonial. Através de uma combinação de alianças estratégicas com as tribos zauias e pressão militar sobre os guerreiros nômades haçanes, Coppolani conseguiu ampliar o domínio francês por todos os emirados mauritanos: Trarza, Brakna e Tagant rapidamente se submeteram a tratados com os poderes coloniais (1903-1904), porém o Emirado de Adrar, situado ao norte, resistiu por mais tempo, auxiliado pela rebelião anticolonial (jiade) do xeique Maa al-Aynayn. Foi derrotado militarmente em 1912, e incorporado ao território da Mauritânia, que havia sido estabelecido em 1904. A Mauritânia passaria a fazer parte da África Ocidental Francesa a partir de 1920.

A dominação francesa trouxe proibições legais contra a escravidão, e pôs um fim às guerras entre os diferentes clãs. Durante o período colonial a população continuou nômade, porém diversos povos sedentários, cujos ancestrais haviam sido expulsos havia séculos, começaram a retornar aos poucos à Mauritânia. Quando o país obteve sua independência, em 1960, e a capital Nuaquexote foi fundada, no local duma pequena aldeia colonial, Ksar, 90% ainda era nômade. Com a independência, muitas populações indígenas da África subsaariana, como os tuculores, soninquês, e uolofes, entraram na Mauritânia, movendo-se para a área ao norte do rio Senegal. Educados no idioma e nos costumes franceses, muitos destes recém-chegados tornaram-se funcionários, soldados e administradores do novo estado. Este fato, em conjunto com a opressão militar dos franceses, especialmente contra tribos haçanes mais intransigentes, do norte do país, predominantemente mouro, afetou os antigos equilíbrios de poder, e criou novos motivos para conflito entre as populações subsaarianas do sul do país e os mouros e berberes do norte. Entre estes grupos estavam os haratin, uma enorme população de escravos arabizados, devidamente inseridos na sociedade moura, e integrados numa casta inferior. A escravidão é até hoje em dia uma prática comum no país, embora ilegal.[7]

Os mouros reagiram a estas mudanças, e aos apelos dos nacionalistas árabes do exterior, através de uma maior pressão para arabizar diversos aspectos da vida mauritana, como as leis e o idioma. Um cisma acabou por desenvolver-se entre os mouros que consideram a Mauritânia um país árabe, e aqueles que desejam um papel dominante para os povos não mouros, com diversos modelos para a contenção da diversidade cultural do país tendo sido sugeridos sem que qualquer um deles tenha sido implementado com sucesso. Esta discórdia étnica ficou evidente durante os episódios de violência intercomunitária que eclodiram em abril de 1989 (eventos de 1989 e conflito senegalo-mauritano), que já arrefeceram. A tensão étnica e a questão delicada da escravidão - tanto no passado como, em diversas áreas do país, no presente - ainda é um tema de muita força no debate político nacional; porém um número significativo de pessoas de todos os grupos parece procurar uma sociedade mais diversa e pluralista. Foi também um dos últimos países a abolir a escravidão no mundo, somente em 9 de novembro de 1981, pelo decreto n.º 81.234

 

 

Geografia

 

Com 1.030.700 km²[9], a Mauritânia é o 29º país do mundo em extensão, com dimensões comparáveis às do Egito.

A Mauritânia é quase inteiramente plana, com a maior parte do seu território formando planícies vastas e áridas, cortadas por tergos e formações semelhantes a penhascos. Uma série de escarpas, voltadas para o sudoeste, divide longitudinalmente estas planícies, no meio do país. As escarpas também separam uma série de planaltos de arenito, dos quais o mais alto é o Platô de Adrar, que chega a uma altitude de 500 metros.

Diversos oásis sazonais percorrem os sopés de algumas destas escarpas. Alguns picos isolados, frequentemente ricos em minérios, se elevam sobre os planaltos; os menores deles são chamados de guelbs, e os mais altos de kedias. O Guelb er Richat, também conhecido como Estrutura de Richat, tem forma concêntrica, e é um marco importante da região norte-central. Kediet Ijill, próximo à cidade de Zouîrât, tem uma elevação de 1.000 metros, e é o pico mais alto.

Aproximadamente três quartos da Mauritânia são desérticos ou semidesérticos. Como resultado de secas intensas e prolongadas, o deserto vem se expandindo desde a década de 1960. A oeste, entre o oceano e os platôs, alternam-se áreas de planícies argilosas (regs) e dunas de areia (ergs), muitas dos quais deslocam-se ao longo do tempo, movimentadas pelos fortes ventos. As dunas geralmente aumentam de tamanho e movimentam-se mais rapidamente nas regiões situadas ao norte do país. 

 

População
3.537.368 (Censos de 2011)[10]
Expectativa de vida ao nascimento
53.91 anos (estimativa de 2008)[11]
Grupos étnicos
70% Mouros, sendo 40% mouros negros (Haratines) e 30% mouros brancos (Beydane); 30% negros de cultura não árabes. [11]
Religiões
99.84% muçulmanos, a maioria sunita
Idiomas
Dialeto hassaniya do árabe (língua oficial e nacional); outros idiomas são falados no país, como fula, soninquê, uólofe e francês.

 

 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Maurit%C3%A2nia

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Assembléia de Deus - Vila Andrade - Setor 47 - Missão Haiti Parte 3

 

Haitianos no Brasil

A imigração haitiana no Brasil é resultado da instabilidade política e econômica vivida no Haiti. Comumente o país é noticiado por causa de conflitos políticos, crises econômicas e catástrofes naturais. Em 2010, o território haitiano sofreu um intenso abalo sísmico, cujo epicentro estava próximo da capital do país, Porto Príncipe. Esse terremoto devastou o país. A Cruz Vermelha estima que cerca de três milhões de habitantes sofreram com as consequências dessa catástrofe. Mais de 300.000 pessoas morreram, conforme a revisão feita e apresentada pelo primeiro-ministro haitiano Jean-Max Bellerive em 2011. O Haiti é um país que também sofre com a pobreza, por isso enfrenta dificuldades para se reconstruir a cada novo episódio de devastação.



Por que os haitianos vieram para o Brasil?

Todo esse cenário catastrófico causado pelos desastres naturais que assolaram o Haiti associado a crises políticas e econômicas motivou milhares de haitianos a migrarem para outros países. O Brasil foi um dos principais destinos desse fluxo migratório a partir de 2010. A busca por trabalho foi uma das principais motivações para a vinda dos haitianos para o Brasil.

O Brasil preparava-se para sediar uma Copa do Mundo, que aconteceu em 2014, consequentemente, a construção civil estava em ampla ascensão. Os haitianos olhavam para o Brasil com esperança, acreditando que aqui poderiam encontrar boas oportunidades de trabalho e melhoria de vida. Outro fator relevante para a escolha do Brasil como destino foi que a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, criada em 2004, foi liderada pelo Brasil, o que estreitou laços entre os dois países.

Como os haitianos chegam ao Brasil?


Crises políticas, econômicas e humanitárias motivaram milhares de haitianos a buscarem refúgios em outros países.**

Os imigrantes chegaram ao Brasil passando por países como Equador, Peru e Bolívia, adentrando o território nacional principalmente por meio da Região Norte, especialmente pelo estado do Acre. A cidade mais afetada pela chegada dos imigrantes foi Brasileia (no Acre).

Em 2010, o número de imigrantes haitianos no Brasil era de 595, saltando para quase 30.000 no ano de 2014. Segundo dados da Polícia Federal, cerca de 72.000 haitianos entraram em território brasileiro entre os anos de 2010 e 2015. Porém, uma parte deles saiu nesse mesmo período, resultando em aproximadamente 60.000 haitianos que permaneceram.

Inicialmente, os haitianos solicitaram refúgio, mas por não atenderem às solicitações do Comitê Nacional para Refugiados (Conare), muitos pedidos foram recusados. Foi concedido aos imigrantes por meio da Comissão Nacional de Imigração (CNIg) a concessão de moradia por questões humanitárias.

Apesar de entrarem principalmente pelo estado do Acre, a maior parte dos imigrantes dispersou-se por todo o território brasileiro. A maioria dos haitianos fixou-se na Região Sul e Sudeste do país, possivelmente em busca de melhores oportunidades de emprego e boas condições de vida.

Como vivem os haitianos no Brasil?

Segundo dados do Ministério do Trabalho, entre os anos de 2011 e 2012, a participação dos haitianos no mercado de trabalho formal aumentou cerca de 406% e 254% entre 2012 e 2013. Apesar da inserção no mercado de trabalho e da documentação concedida para permanência no Brasil, os esforços para inclusão e socialização dos imigrantes fica a cargo da solidariedade de instituições que compõem a sociedade brasileira. Há uma contradição quando se constata que, apesar de o Brasil abrir as portas para a entrada desses imigrantes, acaba por fechá-la quando nega a condição de trabalhar legalmente. Esse cenário resulta no aumento da exploração da mão de obra, na marginalização e na intensificação dos trabalhos informais.

Segundo Marília Pimentel, professora da Universidade Federal de Rondônia, mediante a crise instaurada no Brasil e os problemas gerados a partir das obras inacabadas da Copa do Mundo, em 2015, os haitianos começaram a sair do Brasil em direção a países como os Estados Unidos, México e Chile. O ex-presidente Barack Obama, durante a sua gestão, concedeu vistos de trabalho para os imigrantes, atraindo então os haitianos que aqui estavam desempregados e sob condições de miséria.

Entidades de Direitos Humanos acreditam que a acolhida aos imigrantes por parte do Governo Brasileiro foi desorganizada. Faltou organização entre as esferas municipais, estaduais e federais, por isso, o governo do Acre fechou abrigos e enviou alguns imigrantes para São Paulo.

Consequências da imigração haitiana no Brasil

A principal consequência do fluxo migratório haitiano no Brasil pode ser vista no estado do Acre. A situação do estado foi considerada caótica por parte dos governantes. As cidades do Acre não eram capazes de absorver o número de imigrantes que lá se instalavam, o que gerou um cenário dramático, havendo falta de alimentos e aumento de doenças e da violência. Muitos imigrantes ficaram marginalizados, vivendo sob condições desumanas e foram explorados no mercado informal de trabalho. A população do estado também sofreu as consequências dessa imigração, visto que as esferas públicas de atendimento à população, como saúde, educação e lazer, não conseguiam atender a demanda.

A partir do ano de 2015, o Acre deixou de ser a principal rota de entrada dos imigrantes, visto que o governo brasileiro passou a emitir vistos para o Haiti, Equador e Peru. Nesse mesmo ano houve uma redução de 96% no número de haitianos ilegais no Brasil.

É importante fortalecer no Brasil as políticas de integração e acolhida para os imigrantes que aqui buscam refúgio, visto que constantemente há o deslocamento de massas populacionais em busca de melhores condições de vida.

 

 

Fonte:https://mundoeducacao.uol.com.br

sábado, 17 de outubro de 2020

Assembléia de Deus - Vila Andrade - Setor 47 - Missão Haiti Parte 2

 

Haitianos no Brasil
Dez anos após terremoto que devastou o país, haitianos reconstroem a vida em SP

Mais de 107 mil haitianos migraram ao Brasil, na segunda maior onda migratória ao país desde 2010. A maioria escolheu o estado de São Paulo para reconstruir suas vidas. 

Às 13h40 da última quarta-feira (8), o voo 1665 pousou na pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. No aeroporto, a balconista Guerda Michel Dore, de 29 anos, estava à espera de uma passageira especial. Entre o assédio de taxistas e anúncios no alto-falante, Guerda mantém o olhar focado nos passageiros que saem do portão de desembarque. "É ela! É ela!", disse ao ver a filha, Djenie após cinco anos de separação.

A história da distância entre Guerda e Djenie pode começar a ser contada há dez anos, no dia 12 de agosto de 2010, quando um terremoto de 7 graus assolou o Haiti. Estima-se que 220 mil pessoas tenham morrido no desastre. Milhões deixaram o país. Mais de 107 mil deles migraram ao Brasil, na segunda maior onda migratória ao país desde 2010. A maioria escolheu o estado de São Paulo para reconstruir suas vidas.

% dos haitianos no Brasil

  • SP: 28%
  • SC: 24%
  • PR: 16%
  • RS: 13%
  • MG: 4%

Outro haitiano que se tornou paulistano após o terremoto de 2010 é Charles Obas, 32, que hoje trabalha como agente administrativo na concessionária da Linha 4-Amarela do Metrô. Há dez anos, a poucos minutos das 17h do dia 12 de janeiro, Charles acordou angustiado. Em algumas horas ele teria uma prova na faculdade de medicina. Charles se levantou para lavar o rosto quando sentiu a terra tremer sob os seus pés pela primeira vez na vida. O estudante correu até a janela de casa e viu sua cidade, Carrefour, desmoronando em meio a uma nuvem de pó branca. A cidade vizinha a Porto Príncipe, foi a mais afetada pelo terremoto de 2010.

Antes do terremoto, o Brasil não estava nos planos do universitário Charles. Seu projeto era se formar como médico numa das mais renomadas universidades privadas de seu país. Mas naquele dia 12, o estudante viu sua universidade ser transformada em escombros.

"Morreram muitos colegas da faculdade. Eu não consegui ficar lá muito tempo de tanto chorar", relembra. Ele nunca cancelou sua matrícula no curso, apenas abandonou a faculdade.

Charles e o primo voltaram para a casa onde moravam, que também estava destruída. Recolheram algumas roupas e os passaportes. Naquela noite, os primos tiveram que dormir na rua, num local longe o suficiente de qualquer prédio que pudesse ruir e desabar sobre eles. O ponto escolhido ficava entre entulhos e corpos das vítimas. "Não tinha jeito", resume ele.

Marcelin Desedy, 28, também morava na área impactada pelo terremoto. Ele relembra que, após o terremoto, cada dia trazia novas tragédias aos haitianos. "Imagine que todo o capital, tudo o que havia sido construído no país em 60 anos caiu num dia só", analisa. "O serviço público não tinha dinheiro para o desastre que aconteceu, hospital público não funcionava".

Os pais de Marcelin viviam da renda de mercadinhos e de imóveis alugados a terceiros. Mas com o país em colapso, não havia empregos. E sem trabalho, não havia como pagar o aluguel ou comprar nos mercados. "Até mesmo minha família que tinha alguma estrutura, ficou sem dinheiro". Ele hoje mora em Santo André, na Grande São Paulo e trabalha em um hortifrúti.

Já no interior do país, Charles Obas decidiu fazer algum curso para se manter em atividade, "queria algo que o fizesse esquecer do que viu". Decidiu se matricular num curso para encanador.

"As pessoas falavam que eu era maluco por ter saído da faculdade de medicina para ser encanador. Mas eu tenho a capacidade de resiliência. Se a vida não me deixou ser médico e quer que eu seja encanador, eu seria encanador com muito prazer", conta ele.

Ainda sem perspectivas de trabalho, o haitiano tentou emigrar para os Estados Unidos, mas não conseguiu. Nessa época, descobriu que o Brasil tinha regras mais brandas para imigração. A partir de então, passou pela República Dominicana e Equador até conseguir o visto brasileiro em 2014.

Foi também neste mesmo ano que a haitiana Guerda tomou sua decisão mais difícil: deixar a filha única de 3 anos com a família no Haiti e se mudar para São Paulo, onde o marido já havia conseguido um trabalho.

"Eu não sabia nem falar bom dia, mas consegui um emprego numa casa de família. A senhora me ajudava a falar e a entender", conta ela sobre a ajuda da patroa. O emprego seguinte foi numa pizzaria, onde continuou aprendendo com os colegas o nome dos ingredientes com que trabalhava: farinha, cebola, batata, pimenta etc.

A pizzaria em que trabalha pertence a uma rede de quatro restaurantes que emprega dez haitianos. Um dos sócios da rede, Derek Wagner defende os funcionários estrangeiros. "Eles querem aprender o tempo todo, são super dedicados, educados. É tudo que um restaurante precisa".

O primeiro emprego de Charles veio com a ajuda de uma ONG que oferece cursos a imigrantes no Brasil. O haitiano ganhou também uma bolsa numa instituição comunitária de ensino superior, onde fez o curso de Gestão de Recursos Humanos. Charles chegou a trabalhar para a Prefeitura de São Paulo e hoje é agente administrativo na concessionária da linha 4 do metrô.

Adaptado ao país, Charles diz ter três planos em mente. O primeiro é rever a mãe, que emigrou para os Estados Unidos. Outro desejo é cursar psicologia. O terceiro plano de Charles é poder ver a reconstrução do Haiti. "Ver todo mundo junto, crescendo economicamente, socialmente e intelectualmente".

Marcelin planeja fazer faculdade de jornalismo e também se tornar tradutor e intérprete.

Já Guerda, tem um novo plano desde a última quarta-feira (8), retomar a proximidade com a filha, após cinco anos de contatos feitos apenas por mensagens de telefone. Depois de juntar com o marido o pouco do salário que sobrava ao final dos meses e a doação de amigos, ela conseguiu pagar a viagem de Djenie até São Paulo. Com o filho mais novo, já com três anos, e outro a caminho, Guerda agradeceu a chance de matar a saudades da filha. "Ela era o que me faltava. Nunca mais vou deixá-la".

Fonte: https://g1.globo.com

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Assembléia de Deus - Vila Andrade - Setor 47 - Missão Haiti

 

No último culto de missões teve como tema o país da America Central, o Haiti.
 

 Primeiro país latino-americano a declarar independência, o Haiti ficou marcado por golpes e ditaduras ao longo de sua história e é considerado hoje o mais pobre das Américas.

Haiti - História
O território que atualmente corresponde ao Haiti era ocupado por índios arauaques, quando, em 1492, Cristóvão Colombo chegou à ilha. Os espanhóis batizaram o lugar de Hispaniola, ocupando, primeiramente, a porção oriental do território. Eles escravizaram os índios que ali viviam e, até o final do século XVI, a população nativa foi reduzida em quase toda sua totalidade.
Fim da escravidão e independência
Em 1697, a partir da assinatura do Tratado de Ryswick envolvendo Espanha e França, a parte ocidental da ilha, onde atualmente fica o Haiti, foi cedida à França, e recebeu o nome de Saint Domingue, e foi a mais importante possessão francesa nas Américas, onde ocorreu o cultivo de cana-de-açúcar com a utilização de mão de obra escrava africana. Porém, esses africanos escravizados, influenciados pela Revolução Francesa, rebelaram-se em 1791, liderados pelo ex-escravo Toussaint L’Ouverture.
A abolição da escravidão ocorreu no ano de 1794, e Toussaint foi nomeado governador vitalício em 1801. No entanto, uma expedição francesa encarregada de reconquistar a ilha prendeu Toussaint, que fora enviado para França, onde morreu em 1803.
Jean-Jacques Dessalines, antigo escravo, deu continuidade ao movimento de resistência, e o resultado disso foi positivo, pois o país obteve sua independência no dia 1° de janeiro de 1804 e passou a chamar-se Haiti, que foi a primeira República Negra das Américas e o primeiro país latino-americano a declarar-se independente.
Ditadura e pobreza
A elite, composta por mulatos, ficou insatisfeita com a nova política instalada no país, e, em 1806, tomou o poder após o assassinato de Dessalines. O Haiti teve sua administração fragmentada, assim, o norte ficou sob domínio de Henri Christophe e o sul foi governado por Alexandre Pétion. Somente em 1820, sob o governo de Jean-Pierre Boyer, o país foi unificado.
Um dos períodos mais conturbados da história do Haiti teve início em 1957. Naquele ano, o médico François “Papa Doc” Duvalier foi eleito presidente da nação, instalando um regime ditatorial baseado na repressão militar que perseguiu muitos opositores – inclusive a Igreja Católica –, e sua guarda pessoal, os tontons macoutes (bichos-papões) eram os responsáveis pelos massacres.
Religião
O catolicismo romano é a religião mais praticada no Haiti. Nos últimos anos, tem crescido o número de protestantes. O vodu é uma religião de matriz africana semelhante às de Cuba e às do Brasil, que tem origem nos tempos coloniais, quando os escravos eram obrigados a disfarçar suas crenças em loas ou espíritos com os santos católicos. Devido ao sincretismo religioso entre o catolicismo e o vodu, é difícil estimar o número de seus seguidores no Haiti.
O vodu haitiano, chamado também de Sèvis Gine ("serviço da Guiné" ou "serviço africano") é uma religião haitiana baseada no culto aos loás (voduns) originários dos povos euê, fom e maí da África Ocidental. Possui ainda fortes influências da religiosidade de povos africanos como os igbos, congos e iorubás, além de elementos indígenas (tainos) e do catolicismo popular.
Como religião de culto aos voduns do Daomé, está estreitamente relacionado à Regla de Arará existente na República Dominicana, Trinidad e Tobago, Granada e, principalmente, em Cuba; ao vodu de Nova Orleans (Estados Unidos); e, no Brasil, ao candomblé jeje (Bahia), ao tambor de mina, ao terecô e ao babaçuê (Maranhão e Pará).
O vodu haitiano está presente ainda nos diversos locais para onde os imigrantes do Haiti tenham se deslocado ao longo da história.
Igreja no Haiti
Paul Shingledecker, um missionário da Missão Evangélica Mundial, que serviu no Haiti por 23 anos antes de sair do país em dezembro, disse que gangues armadas têm assediado o Haiti. "Eu conheço várias pessoas que foram roubadas, incluindo missionários, nas últimas semanas", disse Paul, que retornou para o Haiti no meio de setembro, como um consultor temporário da estação de rádio cristã Rádio Lumiere, ou Rádio Luz.
"Isso afeta todo mundo no Haiti. Qualquer um corre risco e não serão apenas os evangélicos. Há muitas armas por aí. Às vezes a situação assusta", Enoc disse. "É imprevisível, é frustrante, mas essa é a vida no Haiti".
Enoc estima que ele tenha sido assaltado uma dúzia de vezes em 2003, a maioria por alguém armado. Ele lembra-se de uma semana na qual ele foi atacado três vezes. Miraculosamente, ele conseguiu escapar de cada assalto.
Reportar roubos às autoridades é inútil. "No Haiti, se você não tiver sido morto, não foi um crime", Enoc disse. De acordo com ele, o roubo nunca foi considerado um crime. Um ladrão é simplesmente "alguém tentando achar uma maneira de sobreviver", ele disse.
Isso afeta seu ministério. Enoc costuma realizar de dois a três cultos por semana em uma igreja que ele plantou, mas os cancelou porque não pode mais ir até aquela área de noite.
O Haiti mantém o não invejável recorde de ser a nação mais pobre do hemisfério norte. A renda per capta anual, no país de 8,2 milhões de pessoas, é de 310 dólares.
Boxley, que viveu no Haiti por 14 anos durante sua carreira missionária, une-se a muitos observadores do Haiti, que acreditam que a desgraça do país e a fatalística visão de mundo advêm da escuridão espiritual. "A raiz de tudo é o vodu. O espiritismo é muito real e bastante poderoso, e não se precisa viver muito tempo no Haiti para perceber isso. È muito fatalístico. As pessoas pensam: Eu não tenho o controle da minha vida. O haitiano comum sempre pensa sobre como aplacar esse estado de espírito pelo sacrifício".
Alguns observadores acreditam que o infortúnio do Haiti pode ser ligado a uma revolta de escravos em 1791, durante a qual os rebeldes solicitaram assistência contra seus senhores franceses dedicando o país a espíritos vodus.
Curandeiros são geralmente as pessoas mais respeitadas em aldeias haitianas porque seus batuques têm o poder de conjurar espíritos. Muitos haitianos - e muitos estrangeiros familiares ao Haiti - vêem o vodu como "patrimônio cultural".
De acordo com a Operação Mundo, 22 por cento do Haiti é evangélico. A Operação Mundo nota que os evangélicos são abertamente contra o vodu. Como resultado, os cristãos geralmente enfrentam perseguição mística em forma de bruxarias e magias.
Apesar do recente crescimento da violência, Boxley diz que gangues e outros problemas sociais que afligem constantemente o Haiti eram piores com o presidente Jean-Bertrand Aristide, incluindo a perseguição de cristãos.
Apesar dos riscos, Enoc disse que as pessoas estão correspondendo ao Evangelho. Ele citou uma igreja plantada em agosto em uma cidade a 32 km ao sul de Cap Haitien. Pelo final de setembro, duzentas pessoas a estavam freqüentando.
"À medida que pregamos o Evangelho, pessoas estão achegando-se a Cristo e estão mudando", ele disse.

Dados

Nome Oficial: República do Haiti 

Nacionalidade: Haitiana 

Capital: Porto Príncipe 

Dia Nacional: 1° de Janeiro 

Data de Independência: 1° de Janeiro 1804 

Densidade Demográfica: 407,20 

Habitantes/KM(Estimativa 2020) 

População Atual: 11.509.191 Milhões 

Religião Oficial: Catolicismo (73,2%) 

Praticante: Vudu(Estima-se que 80% dos católicos do país praticam os rituais de Vudu) 

Protestante: 14,6% 

Sem Religião e Ateísmo: 1,7% 

Analfabetismo: 40,3% 

População subnutrida: 58% 

Clima: Tropical(Muito quente) Mais da metade da população não possui acesso ao saneamento básico.

Fonte: Wiki, Portas Abertas, Raquel.
 

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