Paginas

domingo, 9 de setembro de 2012

Menina cristã Rimsha acusada de blasfêmia foi libertada no Paquistão

A menina cristã Rimsha Masih, acusada de blasfêmia contra o Islã foi libertada da prisão, no Paquistão, neste sábado. A garota saiu após o pagamento da fiança de 1 milhao de rúpias (cerca de 21 mil reais), após decisão estabelecida por um juiz paquistanês na sexta-feira.


A jovem está com a família em lugar de conhecimento apenas das autoridades. "Ela deixou a prisão e foi levada de helicóptero para um lugar seguro, onde ficará com a família", declarou o ministro paquistanês Paul Bhatti.

Peter Jakob, chefe da Comissão Nacional de Justiça e Paz do arcebispado de Lahore, também confirmou que a menor foi libertada e “está protegida junto com sua família em paradeiro conhecido pelas forças de segurança”.

Acusada de queimar textos do Corão (ou Alcorão), livro sagrado dos mulçumanos, ela ficou presa por três semanas em um presídio de Rawalpindi, na periferia de Islamabad, região em que ela morava.

O episódio teve enorme repercussão e por isso teve fiança estabelecida, tanto por sua idade, quanto por sua incapacidade psíquica. De acordo com um relatório médico feito por uma comissão oficial a menina tem 14 anos, porém sua idade mental é de sete anos.
A reviravolta do caso aconteceu quando foi preso preventivamente na semana passada um imã, pregador de cultos islâmicos, acusado de colocar páginas queimadas do Alcorão na bolsa da menina Rimsha.

Devido sua repercussão e comoção internacional o fato foi condenado por grupos de direitos humanos e gerou críticas dessas organizações tanto dentro como fora do Paquistão. O grupo de direitos humanos chamou a decisão de um passo encorajador. Porém afirmam que o governo paquistanês deve reformar urgentemente as suas leis de blasfêmia.

Para a Anistia Internacional Rimsha ainda está em grave perigo, mesmo depois da libertação. Para o advogado de defesa a prioridade agora é a proteção da menina e de sua família, já que muitos acusados de blasfêmia sofrem ataques de fundamentalistas radicais.

De maioria mulçumana o Paquistão tem algumas das mais duras penalidades contra a blasfêmia. Qualquer um considerado culpado de insultar o Islã e o profeta Maomé enfrentará a pena de morte.

Segundo outros relatórios, muitos outros cristãos que vivem no bairro Rimsha fugiram da área temendo a vingança dos muçulmanos.

Fonte: http://portugues.christianpost.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 

sprintrade network